Já pensaste em dizer coisas estúpidas e sem sentido? Coisas que farão uns ficar de boca aberta como quem diz "O quê?" em tom de indignação; coisas que farão outros rir, porque já tiveram pensamentos idênticos ou porque simplesmente acham piada. Há tanta barbaridade dita por aí, mas ao que eu digo tal adjectivo não se aplica, não. O que eu escrevo são devaneios.
Atiraram-me para um aterro de excrementos, um aterro não muito fundo, só até perto do peito, e na maior das loucuras afundei-me de propósito. Fiquei verde e castanho, com a boca cheia de merda. Saí dali, daquelas areias movediças que cheiravam pior do que o cadáver de um camelo no deserto. Corri atrás das pessoas que me empurraram e apanhei algumas! Eu ainda estava cheio de merda e cada vez que caí em cima de alguém, afocinhava-lhes a cara no chão e enchia-os a eles também de merda, muita dela trazida nos bolsos, e empanturrava-os de bosta, pelas goelas abaixo. Até sufocarem. Sufoco de merda!
Não sabe bem dizer parvoíces destas? Parvoíces que no fundo vos sabia bem fazer?
Mas há mais...
Começo a falar com um busto numa sala ampla que faz eco onde só a minha voz se ouve, onde não está mais ninguém. Onde nem eu sequer estou! Crio uma discussão enorme em que insanidade é o propósito mais são. Grito palavras sem nexo em que a subjectividade é a finalidade mais objectiva. Puxo os cabelos, ando para trás e para frente, enfrento aquele pedaço de calcário exposto na grande catedral sem santos ou imagens. E depois de tamanha falta de estatuto mental, beijo a cabeça de pedra num acto de perdão. De seguida, salto para trás, estico o corpo, abro os braços no máximo da minha envergadura e grito "Eu sou doido!"
Não sabe bem perdermos-nos em vislumbres sem regras que só habitam na imaginação?
A mim sabe. Sabe muito bem.
Atiraram-me para um aterro de excrementos, um aterro não muito fundo, só até perto do peito, e na maior das loucuras afundei-me de propósito. Fiquei verde e castanho, com a boca cheia de merda. Saí dali, daquelas areias movediças que cheiravam pior do que o cadáver de um camelo no deserto. Corri atrás das pessoas que me empurraram e apanhei algumas! Eu ainda estava cheio de merda e cada vez que caí em cima de alguém, afocinhava-lhes a cara no chão e enchia-os a eles também de merda, muita dela trazida nos bolsos, e empanturrava-os de bosta, pelas goelas abaixo. Até sufocarem. Sufoco de merda!
Não sabe bem dizer parvoíces destas? Parvoíces que no fundo vos sabia bem fazer?
Mas há mais...
Começo a falar com um busto numa sala ampla que faz eco onde só a minha voz se ouve, onde não está mais ninguém. Onde nem eu sequer estou! Crio uma discussão enorme em que insanidade é o propósito mais são. Grito palavras sem nexo em que a subjectividade é a finalidade mais objectiva. Puxo os cabelos, ando para trás e para frente, enfrento aquele pedaço de calcário exposto na grande catedral sem santos ou imagens. E depois de tamanha falta de estatuto mental, beijo a cabeça de pedra num acto de perdão. De seguida, salto para trás, estico o corpo, abro os braços no máximo da minha envergadura e grito "Eu sou doido!"
Não sabe bem perdermos-nos em vislumbres sem regras que só habitam na imaginação?
A mim sabe. Sabe muito bem.
eheheheh
ResponderEliminargostei :)
tens cá uma mente... :P